Vamos a história da Transportes Muçum.Claudino Bassani, o patriarca da família, começou as atividades da empresa, por volta dos anos 60, com uma camionete Chevrolet, ano 1945, aproximadamente, com capacidade para 7 passageiros e fazia diariamente o trajeto entre a localidade de São Joaquim (interior do hoje município de São Valentim do Sul) e a cidade de Muçum. Nessa época, os três filhos, Alcides Bassani, Clécio Bassani e Edwiges Bassani, ainda eram crianças e mais tarde, já em idade de tirar Carteira de motorista, os filhos passaram a ser os primeiros funcionários da então Empresa Bassani, nome registrado na exatoria do município de Muçum. Na década de 70, o Clécio Bassani, tomou a frente da administração e casou-se e fixou residência em Muçum e adquiriu um Eliziário Bi-Campeão para fazer o transporte de alunos e passageiros de Muçum à Linha Alegre, interior do município. O Bi-Campeão, um MBB LP 321, era também utilizado para excursões que tinham como destino a capital, litoral e serra gaúcha. Já em 1983, o Clécio resolveu substituir o antigo Bi-Campeão por um ônibus mais moderno e depois de algum tempo de procura, encontrou um Incasel Continental MBB LP 1113, ano 1978, o carro 27 da Fátima de Taquari, agora mais voltado para o turismo e teve a necessidade de registrar a empresa a nível nacional e para surpresa de todos, já existia uma Empresa Bassani, como o contador contratado, estava em Lajeado e não teve como contatar ninguém da família para escolher outro nome em que tivesse o sobrenome da família, o próprio contador nomeou a empresa como Transportes Muçum, e o Incasel já recebeu a pintura do novo nome, porém a cor e o número da Fátima, foram mantidos.Já em 1991, com a atuação no turismo estadual em alta, o Clécio decidiu comprar um ônibus com mais conforto e maior capacidade de passageiros pois o carro 27, trasportava apenas 36 passageiros. Desta vez, o Clécio adquiriu o carro 100 da Auto Viação Estrela, um Nielson Diplomata MBB LPO 1113, carro que a Estrela utilizava apenas no turismo, o qual fazia Paraguai, Santa Catarina, São Paulo e Rivera, mais usualmente, Turismo de sacoleiros, como a Estrela estava substituindo o Nielsinho por um Nielsão Volvo, a Transportes Muçum . Adquiriu o carro 100, que também manteve o número e a cor da Estrela teve mínimas mudanças, a mais notada foi a pintura de uma faixa verde na lateral do ônibus .Com o 27 fazendo linha escolar pelo interior de Muçum, o carro 100 foi destinado exclusivamente ao Turismo. Equipado com banheiro, divisória de cabine do motorista e salão de passageiros, TV, poltronas de tecido e banco leito para motorista auxiliar instalado na frente do carro, logo na entrada da porta, ficava também dividido do salão de passageiros, o carro 100 tinha capacidade para 40 passageiros e era o xodó da empresa, sendo tratado realmente, a pão de ló, só saía da garagem para Turismo mesmo. Em meados de 1995, o Curtume Aimoré de Encantado, precisava fazer o transporte de funcionários que moravam em Muçum e a empresa dos Bassani foi contratada e, é claro que o Clécio não ia fazer esse transporte com o Nielson e precisou comprar outro ônibus, dessa vez, o achado foi no interior de Monte Belo do Sul. Apoio no texto do Sr. Plinio ( Nicola Benz )